O Barcelona já havia tentado em duas outras oportunidades. Foi atropelado pelo São Paulo em 1992. Com dois gols de Rai, um de falta e outro de barriga meio de peito.
Em 2006, o Ronaldinho Gaúcho tentou dar o título para o time catalão, mas o Inter jogou bravamente, assim como o Estudiantes hoje, e levou o caneco por um gol de Adriando Gabiru.
Nesse ano, o Estudiantes, que já foi campeão em 1968, assustou. Fizeram o primeiro gol. Boa parte do jogo o time catalão encontrou-se atônito frente ao número de gols perdidos por seus atacantes.
Henry, Ibrahimovic, Xavi e Pedro, autor do primeiro gol, comeram a bola. Messi pouco fez até a metade do segundo tempo da prorrogação, talvez por causa da contusão.
Mesmo assim, Messi fez o gol do primeiro título do Barcelona. Um gol de craque no segundo tempo da prorrogação. Um gol de peito, assim como o do Rai. Não dá para dizer que foi pouco. Por causa desse gol, e do que fez contra o Atlante, levou a bola de ouro do torneio.
Um absurdo esse ser o primeiro título do Barça!
Um time que ainda ousa jogar com a bola no chão. Um time que ainda ousa jogar com três atacantes, em um futebol total de muita marcação pressão. Um time que faz poucas faltas e gira muito o jogo.
Ou seja, não de hoje, o Barcelona tem o futebol mais vistoso do mundo. Além disso, com a sua camisa grandes jogadores se consagraram como melhores do mundo.
Rivaldo, Ronaldo, Romário, Ronadinho Gaúcho, o Stoichkov poderia ter sido eleito o melhor em 1994, por ter sido artilheiro da Copa, se não fosse um cara chamado Romário, e esse ano o Messi deve ganhar o título de melhor jogador do ano.
Além disse muitos outros passaram por lá como Johann Cruijff, Guardiola, Haji, Laudrup, Koeman e outros.
Uma cidade que fervilha e já formou times espetaculares como o Barcelona comandado pelo Johann Cruijff, que além de jogador, foi técnico entre 1988 e 1996.
Esse holandês tem extrema identidade com o time catalão. Esse holandês que assumiu que eles perderam para os melhores em 1992. Esse holandês que falou que o Romário era o melhor atacante dos últimos anos em 1994.
O Barcelona joga o futebol holandês de Cruijff, que foi técnico por tanto tempo do time. Um futebol total. De muita posse de bola e troca de passes. Até parece o São Paulo do Telê. Cruijff que se recusou a defender o Real Madrid, pois nunca poderia jogar pelo time do ditador Franco.
Um time que não tem patrocinadores. Aliás, a Unicef que pediu para expor seu logo na camisa. Um time que vive dos e para seus torcedores. Um time que representa toda a identidade catalã, enquanto o Real Madrid representa a ditadura de Franco.
Um time cujo atual técnico, estreante e ex-jogador do Barcelona, ganhou tudo que podia: Mundial, Copa dos Campeões, Espanhol, Copa do Rei, Supercopa Europa e Supercopa da Espanha.
Guardiola mostra que um técnico é importantíssimo para buscar a identidade de um time. Ele nada fez. Apenas fez o Barça jogar como o Barça, e isso já é muito.
Lembremos que nem Cruijff, com seu Dream Team, conseguiu ganhar o Mundial da FIFA, esbarrou no São Paulo.
Força Barça!
Adalberto
Nenhum absurdo ser o primeiro título. Quando chegaram, ou esbarraram no melhor time do mundo, ou na garra gaúcha...
ResponderExcluirSaudações madridistas! Saudações tricolores!
(J.S.)