Juca Kfouri definou muito bem o que é a conquista do Rio sediar uma Olimpíada.
Não é sonho. É ficção.
Sim, como o discurso apaixonado de Lula. Como o discurso eloqüente de Meireles.
Criaram uma ficção, tendo em vista que muito o que se disse é apenas meia verdade, pois faltaram todas as ressalvas que o Brasil ainda necessita.
Um grande teatro, um musical, bem açucarado, pois deixa de lado todas as nossas contradições.
De qualquer forma, o Brasil (Rio) entrou de corpo e alma nessa candidatura, que teve apoio de muitos.
Se as Olimpíadas na China ocorreram no fim de um modelo de economia global em 2008, antes da crise, o Brasil nasce como a esperança de um novo acerto global.
Logo, não se trata apenas de uma Olimpíada, não sejamos ingênuos. O Rio, o Brasil, recebeu um crédito para mostrar que pode participar e ajudar no concerto das nações.
Vejam só, chegamos a que ponto. Japão, Europa ou EUA? Não. A salvação é o Brasil, não o Brasil em si, mas o que ele representa. Mais uma vez o Brasil se tornou o país do futuro.
E ai pergunto, estamos preparados? Ou é só um sonho?
Adalberto
PASSO O PONTO
Há 5 anos
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