A essa altura do Brasileirão do ano passado eu já ia a todos os jogos do São Paulo no Morumbi. Depois da traumática eliminação da Libertadores, o time já havia reagido e buscava o tri, que viria três meses depois.
Claro que isso me motivava a ir ao estádio, passar frio, calor, tomar chuva. Mas era um jogador que fazia com que cada real gasto e toda a energia desperdiçada valesse a pena.
Com o número 15 nas costas, ele era o maestro do time. Defendia, passava, lançava, atacava, fazia gols. Todos os requisitos de um craque.
Desde que o Luis Fabiano foi embora que eu não tinha tanto apreço por um jogador que vestisse a camisa tricolor.
2009 veio, e ele ganhou a 10. Camisa símbolo do futebol brasileiro e que não poderia ser de mais ninguém no maior clube do país. Estávamos todos satisfeitos. Porém, uma surpresa. Com a 15, o futebol foi embora.
Pois bem. Mais uma eliminação da Libertadores, desta vez em pleno Morumbi, e aqueles mesmos amarelões que um dia ousaram chamar Rogério de frangueiro e Luis Fabiano de pipoqueiro, entoaram o coro: vai tomar no cu.
Saiu um treinador, veio outro. Muita turbulência, e um ano que parecia perdido.
Eis que o cérebro são-paulino sai do coma alcoólico e a máquina volta a engrenar. Daí, meu camarada, é Schumacher com uma Ferrari na mão: não tem pra ninguém.
Como disse outra vez nosso eterno tri, e que agora veste, constrangido, o verde, o carro preto, vermelho e branco começou a crescer no retrovisor dos que estavam na ponta. Veio o susto, típico dos filmes do Jason nas indefectíveis sextas-feiras 13.
Foram nove jogos de invencibilidade, sendo oito vitórias – sete delas seguidas. Uma derrota para o Atlético-PR na Arena, onde jamais vencemos. E um empate sem gols num clássico decepcionante.
Em relação a resultados, nada de anormal. Mas houve uma perda irreparável. O camisa 10 se machucou e fica de quatro a sete jogos fora.
Façamos contas. Faltam 16 jogos para o fim do campeonato. Digamos, seis deles sem o 10. Mais uns dois pra pegar o ritmo de novo. Faltarão oito partidas. Dá tempo?
Nosso eterno tri comemora, agora do outro lado do muro. Sabe que a ausência de um craque no concorrente ao tetra o beneficiará.
Ficou difícil. Mas uma coisa me conforta: nunca um campeão brasileiro levou a Libertadores no ano seguinte.
Claro que isso me motivava a ir ao estádio, passar frio, calor, tomar chuva. Mas era um jogador que fazia com que cada real gasto e toda a energia desperdiçada valesse a pena.
Com o número 15 nas costas, ele era o maestro do time. Defendia, passava, lançava, atacava, fazia gols. Todos os requisitos de um craque.
Desde que o Luis Fabiano foi embora que eu não tinha tanto apreço por um jogador que vestisse a camisa tricolor.
2009 veio, e ele ganhou a 10. Camisa símbolo do futebol brasileiro e que não poderia ser de mais ninguém no maior clube do país. Estávamos todos satisfeitos. Porém, uma surpresa. Com a 15, o futebol foi embora.
Pois bem. Mais uma eliminação da Libertadores, desta vez em pleno Morumbi, e aqueles mesmos amarelões que um dia ousaram chamar Rogério de frangueiro e Luis Fabiano de pipoqueiro, entoaram o coro: vai tomar no cu.
Saiu um treinador, veio outro. Muita turbulência, e um ano que parecia perdido.
Eis que o cérebro são-paulino sai do coma alcoólico e a máquina volta a engrenar. Daí, meu camarada, é Schumacher com uma Ferrari na mão: não tem pra ninguém.
Como disse outra vez nosso eterno tri, e que agora veste, constrangido, o verde, o carro preto, vermelho e branco começou a crescer no retrovisor dos que estavam na ponta. Veio o susto, típico dos filmes do Jason nas indefectíveis sextas-feiras 13.
Foram nove jogos de invencibilidade, sendo oito vitórias – sete delas seguidas. Uma derrota para o Atlético-PR na Arena, onde jamais vencemos. E um empate sem gols num clássico decepcionante.
Em relação a resultados, nada de anormal. Mas houve uma perda irreparável. O camisa 10 se machucou e fica de quatro a sete jogos fora.
Façamos contas. Faltam 16 jogos para o fim do campeonato. Digamos, seis deles sem o 10. Mais uns dois pra pegar o ritmo de novo. Faltarão oito partidas. Dá tempo?
Nosso eterno tri comemora, agora do outro lado do muro. Sabe que a ausência de um craque no concorrente ao tetra o beneficiará.
Ficou difícil. Mas uma coisa me conforta: nunca um campeão brasileiro levou a Libertadores no ano seguinte.
Prefiro gritar “tetra” no meio de 2010.
João Santos
João Santos
Como nunca um campeão Brasileiro foi campeão da Libertadores no ano seguinte? São Paulo 91/92.
ResponderExcluirAdalberto
me enganaram...
ResponderExcluirJ.S.
Vasco 97/98 também. Se for pesquisar deve ter outros...
ResponderExcluirJ.S.
Bom, de qualquer forma, podemos muito bem repetir a dose. Temos bons precedentes.
ResponderExcluirAdalberto