terça-feira, 8 de setembro de 2009

Hermanos


O Estudientes atropelou o Cruzeiro em pleno Mineirão, enquanto, no mesmo ano, a seleção brasileira goleou a Argentina em Rosário.
De um lado, temos o futebol que mais vezes foi campeão da Copa Libertadores da América (23 títulos contra 13 brasileiros).
De outro, a seleção mais vezes campeã do mundo (5 contra 2 da Argentina, sendo um roubado e outro do Maradona) e com uma quantidade incontável de craques e ótimos jogadores, representando o país em todas as edições das Copas.
Brasil e Argentina são a essência do futebol latino americano, muita rivalidade, muita pancadaria e futebol de muita técnica.
Graças a essa rivalidade, os hermanos não se cansaram de provocar a seleção brasileira antes da partida em Rosário, mesmo o Brasil sendo o favorito para confronto, que nunca tem favoritos.
Os torcedores mais fanáticos e desavisados poderiam pensar que o Brasil conseguiria fazer dois ou três a zero em cima dos hermanos, como fez.
Os torcedores que conhecem a história do clássico saberiam que qualquer coisa poderia acontecer, qualquer coisa.
Kaká, Luis Fabiano e a fraquíssima zaga da Argetina, favoreceram o Brasil.
Qualquer que fosse o resultado, me questiono sobre a arrogância e o medo que os argentinos desmonstraram antes da partida.
Não que a seleção brasileira não possua os mesmos sentimentos quando entra em campo contra a Argentina.
Entretanto, dessa vez, a seleção argentina foi além do medo, parecia um cachorro pequeno que latia, sem poder morder, um gigante que sabia onde queria chegar, na Copa da África do Sul.
Assim, o Brasil conseguiu a vaga para mais uma Copa.
Que o Dunga não se convença daquilo que não é, bom técnico. Que o Dunga mantenha o foco dos jogadores na bola. Que o Ricardo Teixeira fique bem longe da seleção.
Vou sair para comprar minhas vuvuzelas.
Adalberto

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