domingo, 26 de julho de 2009

Fecundei cada poro de sua pele

Sobe em mim. Após me massagear, masturbar-me por uns dez minutos. Está em cima do meu corpo na altura do meu pau, coloca a camisinha e afasta os lábios de sua buceta com a cabeça de minha rola. De cócoras, começa a descer e diz que são mais trinta mangos para fazer aquela rachada. De olhos fechados, faço um gesto de positivo, antes mesmo de terminar o movimento ela retira minha rola de sua buceta.

Vazio, isso, claro que sua buceta ficou vazia. O vazio também está em mim, já me sentia acolhido e preenchido, por dentro, só não sentia seu calor, lógico, nem seu molhado, mas sentia me comprimir. Quando abro os olhos, a veja com a mão em minha rola mirando seu cú. São cinqüenta para o cú. Nesse momento, a cabeça da minha rola já estava em seu rabo. Ela, de cócoras, em cima de mim. Que coxas. Apesar de ser delgada, suas formas me cativam. Formas que delimitam um corpo branco estonteante. Deixo ela sentar e consinto com aquele estupro. Ela senta vigorosamente e gozo em seu rabo, quer dizer na camisinha, que está em seu rabo. Não a sinto por dentro, mesmo assim, ela conseguiu me cativar, seus movimentos não são de uma puta, nem seu toque é de uma massagista. Desce de meu colo e vejo, uma vez mais, sua trança, densa, negra, com um pedaço fino de couro enrolado.

Delícia de rabo. Não sei bem o motivo de precisar tanto desses rabos, eu sinto muito prazer em minha escrita, em minha transcendência, em minhas drogas, mas o vazio persiste, o maior dos prazeres da heroína não me trariam a sensação de enlace que essas bucetas me trazem. Ela me traz um whiskey, percebo que estamos íntimos. Pergunto onde esteve nas últimas duas semanas. Ela me disse que foi visitar sua mãe que mora na Espanha. Esteve em Barcelona. Penso no museu do Miró, de nada vale comentar, nem com ela, nem com ninguém, nunca pude conversar sobre Miró. Aprendi que estou bem sozinho e não perco mais tempo com conversas estúpidas. Ela pergunta se poderia vê-la na quinta. Disse que fica com saudades. Eu finjo acreditar e sei que isso foi um pedido para eu continuar generoso. Sempre fui generoso. Sempre tive muito desprendimento com o dinheiro. O prazer sempre falou mais alto do que o comedimento.

Apago a minha cigarrilha e a puxo para perto do meu corpo. Meu pau gozado enseba sua raba. Ela mexe. Nenhuma mulher faz isso. Nenhuma mulher quer seu gozo. Elas só querem seu gozo se for para você fazer sua parte e reproduzí-las. Só. Nada contra. Nada a favor. Nada de inteligente. Simples assim. Espalho por todo o corpo dela, como se fosse fecundar cada poro de sua pele. Espero que ela deseje aquilo. Mas ela não deseja, não por ser uma puta, por ser uma mulher.

Orfeu

Nenhum comentário:

Postar um comentário