sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Efêmero papel

Ela não está lá.
............................Não está lá.
............................No papel.
Ela não está naquele resultado,
está dentro de mim.
Pensei, desesperado,
que, pudesse rasgá-la
junto com o papel.
Depois pensei em guardá-la no fundo de uma gaveta...
e abrir só quando quisesse falar com ela.
.....................................Para finalmente ela me calar.
Enfim, percebi que eu
não conseguiria nem um,
nem outro.
Só poderia vivê-la.
E neste instante, por alguns segundos eu,
...................................Vivi a morte.

Adalberto Pereira

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