quarta-feira, 24 de junho de 2009

Conversa de bar

Outro dia, numa mesa de bar, conversava com uma comunista sobre um milhão de migalhas mundanas. De questões próximas a nossa realidade a pontos quase abstratos de tão distantes que são de nosso cotidiano. Se de algo me serviu tal conversa, foi por uma lembrança que ela me fez: o movimento dialético de interesses antagôncios é o que explica todos esses acontecimentos esparsos que queremos entender.


A escrotidão do Congresso não é - e nem pode ser - uma muralha que não nos deixe ver o que existe além. Acompanhar e debater diversidades pode, inclusive, corroborar para o entendimento desse mau que se encontra há um palmo de nossos narizes. O Irã, a crise, Muricy, Obama, América Latina, cultura, Amazônia, José Serra, Copa 2014/Olimpíada 2016, África, banalidades, fome mundial, gripe suína, qualidade dos meios de comunicação... tudo é válido e importante. O que se deve enfatizar, entretanto, é que urge que saiamos do âmbito da palavra e do pensamento para o da ação: não se pode mais aceitar o surrealismo descabido que nos chega de Brasília.


USP: que nossa sociedade está repleta de gente bizarra, com pensamento facista, sabemos. Mas assistir à divulgação e apoio de tal tipo de pensamento, pelos meios de comunicação de massa, é dar um grande passo na direção de uma ideologia facista.

Braga

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