sábado, 20 de junho de 2009

Washington - Puxou o carro

Não joga mais no meu time, se fosse comandante. Me disseram que radialistas teriam informado, durante a partida de quinta, que o Washington teria "puxado o carro" após a substituição.

Repito, se for verdade, um cara desse não joga mais no meu time. Se for verdade, a demissão do Muricy fica ainda mais absurda. A diretoria acredita que tinha que encontrar algum culpado pelo desempenho do time no primeiro semestre. Entre dispensar jogadores, que acabaram de chegar e sem ganhar nenhum tostão por isso, e queimarem o Muricy, escolheram o segundo.

Essa conclusão é óbvia e está explícita nas seguintes declarações:

"Contratamos jogadores que foram destaques no ano anterior. A imprensa elogiou o São Paulo à época. Um ou outro jogador pode não ter se adaptado como deveria, mas o nosso trabalho tem como objetivo errar o menos possível, e o planejamento continua."

"É o momento de fazer uma mudança, de promover uma reestruturação. Na conversa que tivemos ficou definida a saída dele."

"Neste início de ano, os resultados não foram bons. O nosso foco sempre foi a Libertadores, e não estávamos indo bem." (João Paulo de Jesus Lopes)

Na verdade, nenhum dos dois era necessário. A diretoria não precisava fazer nenhum nem outro. Quer dizer, se for verdade que o Washington se sente tão superior ao clube, ao ponto de se indignar com uma substituição, quando não jogava bem, pode puxar o carro de vez. A diretoria teria demitido o cara errado.

PS. Segundo a UOL, a decisão de dispensar o técnico partiu da cúpula do futebol, formada pelo Juvelna, Leco e, do diretor de futebol, João Paulo de Jesus Lopes.

Adalberto

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